Não
me diga que você vai correndo pra casa hoje, quando sair do
trabalho, com medo de pegar uma grande chuva no caminho. Ah, não dá
pra ser assim, não... Estamos em plena sexta-feira de verão, com
esse calorzinho gostoso, propício a beber umas “brejas” com os
amigos e jogar conversa fora, e você aí, pensando em ir correndo
pra casa?
Vai
correndo pro bar e espera a chuva chegar, isso sim! Aí você tem uma
ótima desculpa pra ficar mais, e mais, e mais. Fica e canta:
“Chove,
chuvaaaa
Chove
sem parar
Chove,
chove
Chove,
chove, chuva
Chove
sem parar”
A chuva que caiu em dezembro, quando estávamos na cervejada de fim de ano no Salada Record |
Essa
conversa me lembra um causo de uma vez em que fomos Ed, Geraldo,
Andréia e eu beber umas cervejas no Casarão, na Santa Cecília (já
escrevemos sobre ele no blog). Pegamos uma mesa ao ar livre e em
determinada hora começaram a cair pingos de chuva maiores que uma
moeda de um real. Rapidamente salvamos a cerveja, os copos e nosso
corpos, e fomos nos abrigar no interior do bar (não havia lei
anti-fumo ainda, felizmente). E na ponta do balcão continuamos a
beber, de costas para a rua. Ali ficamos até empapuçar e seguimos
para casa, já sem chuva.
No
outro dia, para nosso espanto, todos os jornais estampavam cenas de
caos na cidade de São Paulo, com árvores caídas, casas
destelhadas, alagamentos mil e o aviso de que alguns bairros da
cidade ficariam de 3 a 5 dias sem energia elétrica, por causa de
danos na rede. Dentro do bar, bebendo e proseando de costas para a
rua, não nos demos conta de que tudo isso estava acontecendo do lado
de fora do bar.
Na segunda-feira, quando nos encontramos e comentamos o acontecido, demos muita risada. Pensamos que talvez no centro não tinha acontecido esta tempestade toda, mas amigos confirmaram que sim, houve sim. Geraldo, sempre chegado a um dramalhão mexicano, comentava que não era possível aquilo, que vai ver a gente tava bebendo numa boa e pessoas passavam voando, levadas pela ventania, bem nas nossas costas e nós... nem aí. O que eu sei é que o papo e a cerveja estavam tão interessantes que ninguém nem se preocupou em saber o que estava acontecendo lá fora. Chegamos à conclusão, juntos, de que o melhor abrigo da chuva é mesmo o bar.
Na segunda-feira, quando nos encontramos e comentamos o acontecido, demos muita risada. Pensamos que talvez no centro não tinha acontecido esta tempestade toda, mas amigos confirmaram que sim, houve sim. Geraldo, sempre chegado a um dramalhão mexicano, comentava que não era possível aquilo, que vai ver a gente tava bebendo numa boa e pessoas passavam voando, levadas pela ventania, bem nas nossas costas e nós... nem aí. O que eu sei é que o papo e a cerveja estavam tão interessantes que ninguém nem se preocupou em saber o que estava acontecendo lá fora. Chegamos à conclusão, juntos, de que o melhor abrigo da chuva é mesmo o bar.
rsrsrs Só estou imaginando essa presopopéia toda! O mundo pode tar caindo, ou melhor, num dilúvio, mas ainda bem que a breja e a conversa nunca tem fim. É isso aí, nóis.....
ResponderExcluirPilar
Claro, Pilar. Estamos lá, firmes e fortes. E aquela vez maior friozão nós no Nildo? rsrsrs
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