terça-feira, 16 de junho de 2015

Promoção é comigo mesmo!



O lugar reúne mesas de snooker, chopp produzido pela casa e promoções todos os dias da semana. Adorei. É o Dona Mathilde, que fica na Pompéia. A Pole e a Talita já tinham ido lá outro dia e disseram que o lugar era bom. Fui lá depois com elas para conferir.


São 10 mesas de snooker e
outras pra sentar e beber mesmo.

Pela segunda vez sou a presentada a um bar de snooker em dia de aniversário de alguém. Desta vez foi da Lucinha, que veio do Rio no feriado. As amigas então se juntaram pra comemorar o aniversário lá no Dona Mathilde. Fiquei feliz porque a mesa que escolheram era de pano vermelho (sou corinthiana, né?) e já havia logo uma torre de chopp na mesa. 

 
Snooker com torre de chopp é bom demais! E foram várias!

Pra você ter uma idéia da promoção da sexta-feira:
- Mulheres pagam R$ 5,00 para entrar. E homem paga R$ 10,00. Com o ingresso você pode pega uma tulipa de chopp.
- Double chopp – tudo de chopp que você pedir vem em dobro. Se você pede uma torre de 2,5 litros, terá duas torres, ou seja, 5 litros! Mas paga 2,5 litros. Hahahaha, fiquei rindo à toa.
- Tem música ao vivo (quando fui rolou MPB), mas você não paga o couvert.
- A hora da mesa custa R$ 24,00, mas a cada R$ 2,00 que você consome de bebida e comida você desconta R$ 1,00 da mesa. No nosso caso não ficou nada a pagar referente à mesa, pois bebemos mais hehehe.


A aniversariante Lucinha.
E o brinde pela vitória da nossa dupla em duas partidas.

E em todos os outros dias da semana há promoções. O chopp é bom, viu, gente! Fiquei meio desconfiada no começo, mas quando experimentei me agradou. Ali é lugar pra se divertir e gastar pouco, garanto pra vocês. Entre as partidas de snooker, torres de chopp, muito papo e risos comemoramos o aniversário da Lucinha e conheci mais um bar bacana.

Confere o endereço e as promoções do Dona Mathilde aqui: 




terça-feira, 9 de junho de 2015

Sabor primeiro, encher a cara depois



Chamou uma vez, não deu pra ir, beleza. Mas da segunda não passaria. Meu amigo Beto me levou para conhecer um local que eu adorei. Chama-se Água Benta Lupulada. Exatamente. Lugarzinho pequeno e escondido no agito da Augusta, que te leva a uma explosão de sabores por conta da tal “água benta” que é vendida ali.


Há tesouros nesta loja pequenininha...
 
Quatro vantagens chamam pra ir apreciar uma boa cerveja artesanal no lugar. A primeira é que se trata de uma loja de cervejas que as vende para serem apreciadas ali mesmo, como se fosse um bar. Porém, os preços cobrados são de loja, e não de bar. A segunda é que a casa não tem cozinha, o que poderia ser uma desvantagem, mas não é, pois, por este motivo, você pode levar o que vai comer pra lá. A terceira vantagem é que você não fica no meio da muvuca que é a Rua Augusta (principalmente nas sextas-feiras), caso você esteja mais de boa. A quarta é que as proprietárias da loja manjam muuuuito de cerveja e te ajudam a escolher.


Esta IPA foi o Beto que recomendou. Adorei!

A desvantagem é que mesmo a galeria sendo aberta, ou seja, como se fosse uma ruazinha, não é possível fumar ali. E aí, você sorve aquela cerveja maravilhosamente deliciosa e cigarrinho que é bom pra fazer a dupla, nem pensar. Tem que ir lá na rua, na Augusta. Ai, não curti isso, não.

Os preços, apesar de serem de loja, são acima do que geralmente pagamos por aí, pois são cervejas artesanais. Portanto, se você é o tipo de pessoa que precisa de muitas para se satisfazer, fica esperto. Ali as cerveja mais em conta estão na faixa entre R$ 15,00 e R$ 20,00 em garrafas de 500 ml. O lugar é bom pra apreciar sabores. Então, vai ali primeiro. E depois, para encher a cara, é logo mais pra frente, ok? Quem gosta de bar vai saber.

A página de Água Benta Lupulada é: http://www.aguabentalupulada.com.br/ 

terça-feira, 2 de junho de 2015

Um pé nos velhos tempos


Na minha vida de bar sempre ficou uma saudade… Saudades dos tempos em que meus amigos e eu sentávamos, bebíamos, ríamos e fumávamos dentro do bar. Prazer demais da conta! Depois chegava em casa com a roupa fedendo fumaça. Mas dane-se! Lavou tá nova. Fazia tempo que eu não fazia isso, mas tive a felicidade de, em abril, por ocasião de uma viagem a Tunísia, reviver este momento. Eu que fui pra lá me cagando de medo de não poder beber em lugar nenhum, por causa da religião, tive que dar a mão à palmatória de que a minha experiência em bares lá foi muito boa!

Viramos habitués do L'Avenue!
 
L'Avenue é o nome do bar que primeiramente me deu este prazer. Joba e Adriana chegaram a Tunis um dia antes que eu. Ótimo, pois já foram procurar um bar para quando eu chegasse e ver como é que era o esquema de mulher beber no país.

Eles chegaram antes e exploraram as possibilidades!

Em Tunis só se bebe bebidas alcoólicas em locais fechados. E pode-se fumar em qualquer lugar, inclusive em locais fechados. Pode-se ver por lá muitos bares onde só frequentam homens. Ambiente estranho e um tanto intimidador só de olhar de fora. Mas os locais onde íamos tinham autorização para funcionar como bares ou restaurantes turísticos, e ali juntavam-se homens e mulheres que gostam de beber, homens e mulheres que gostam de fumar, e homens e mulheres que nem gostam de fumar, mas gostam de se divertir.

E íamos chamando mais gente.
 
Chamávamos o L'Avenue de “bar cubano”, simplesmente porque no mezanino do bar o que se vê são quadros com a temática do país. E de fundo uma música que denominei de “techno Cuba”, pois misturava techno com música latina. O mezanino é o local onde se acumula a fumaça de todo o bar. 

O fumacê vai de lá de baixo pro mezanino
 
Na primeira vez que fui ali, peguei a cerveja, tomei um gole de Celtia (a cerveja local, muito boa), acendi e dei uma tragada no cigarro. Soltei aquele fumacê com tanto prazer que foi como se eu estivesse voltando aos bons e velhos tempos! Ô delícia!

só felicidade!

Quando chega a meia-noite, o dono do estabelecimento, lá embaixo, começa a dar piti. Ele fala e esbraveja em todas as mesas, em árabe. Depois sobe pro mezanino. Na primeira vez ficamos um pouco surpresos. Daí o rapaz que nos atendia disse que ele apenas tava dizendo para as pessoas fecharem a conta porque o bar fecha às 1h. Então todos vão pedindo mais cerveja pra outras rodadas, porque o bar pára de servir logo depois que o dono do L'Avenue esbraveja. E todo dia tem esta santa encenação! É algo curioso a forma como os árabes se comunicam, como diz o amigo Hassen, cheios de paixão. 
 
Então pedíamos mais umas rodadas de Celtia, eu acendia mais um cigarro e fumava até o último trago, e ia feliz da vida pro hotel, fedendo fumaça. Boas lembranças dos bares da Tunísia...