quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Cerveja Daqui, Chupitos Dali


Quem me apresentou foi a Thaiz. Eu já tinha ouvido falar por umas três pessoas, mas nunca tinha ido lá. No aniversário da Thaiz, em agosto, e foi lá, eu fui até o “bar da frente do Alarico” (Alarico é uma escola pública grandona que fica na Barra Funda) para conhecer e comemorar a vida.

Fui a primeira que chegou pra festa no bar que se chama Dali Daqui. Quando botei o pé pra dentro, fiquei olhando tudo. O bar é muito bonito e cheio de imagens e frases bacanas.
 

Imagens, objetos e frases que fazem do
Dali Daqui um lugar super bonito!
  
Perguntei se era ali mesmo, “que legal!”. Já logo me sentei e pedi pra beber no balcão vermelho bonito uma cerveja bem gelada. Minha alegria foi grande quando soube que a Eisenbahn 600 ml custava R$ 10,00 (custa até hoje, viu? Paulistânia também)


Olha a primeira Eisenbahn
que bebi no Dali Daqui!
  

Foi a Thaiz que me apresentou o bar. Valeu!


Thaiz chegou, as mesas foram organizadas para os convidados, que foram chegando e aí vieram os drinks. Vamos de chupito! Chupito na terça-feira para mulheres é double! Chupito, pra quem não sabe, é um pequeno drink. Como o bar tem a Espanha como tema, os chupitos têm nomes em espanhol, como “pica pero no mucho”, “para besar”, e outros. Indico que quem for lá experimente todos.


 
Aniversário 2016 foi no Dali Daqui.


Adorei o Dali Daqui! Marquei meu aniversário para ser comemorado lá também e foi ótimo. Indiquei para que amigos fizessem ali. E então já estive no aniversário da Renata, da Isadora e do Patrick, além do meu, claro. No aniversário da Renata eu provei o Rosita Marguerita. É um drink diferente e delicioso, que vai Tequila, licor cítrico, limão e mel. Na borda da taça se passa jamón e sal. Jamón? Isso mesmo, presunto espanhol. Só experimentando pra saber o quanto é bom. Eu que sempre fui mais chegada em cerveja e pouco destilado, no Dali Daqui me acabo com os drinks. Tudo preço acessível pra que você possa experimentar e, se quiser e puder, se esbaldar.



Pede o Rosita pra ver que bom que é.
   
Enfim, tem que falar da comida. Bueníssima! Sugiro que peça a porção de papas, maravilhosa e bem temperada com ervas. Mas o que eu sempre peço quando vou, são as coxinhas, deliciosas, cremosinhas. A porção é de coxinhas das pequenas. Pede a de frango ou de carne seca, tanto, faz. Mas experimenta. 



Fernanda e eu na certeza de pedir coxinha sempre.
 
A primeira vez que provei, junto com a Fernanda, que também adora, pedimos uma, duas, três, quatro porções para compartilhar ainda com o Edy, a Marta e o Anderson. Pensa numa coisa boa! No outro dia nós duas comentávamos que “se não tivesse que pagar a gente tava ali até pedindo e comendo as coxinhas”. É isso, dá vontade de comer sempre mais.


 
Bar, cerveja, amizade, Mussum:
tudo de bom!

Verãozão tá aí, se for pra lá pra conhecer ou pra bater ponto, me chama. Adoro as mesas, bancos e cadeiras de escritório que ficam do lado de fora pra bater papo, beber, comer e fumar. Certeza que o pessoal da casa estará nos aguardando. Um lugar destes na Barra Funda veio bem certinho pra gente que gosta de bar.



Já curtimos no inverno. Agora no verão, então...


O Dali Daqui fica na Rua Conselheiro Brotero, 71, Barra Funda. Como dito antes, em frente ao Alarico.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

De boas con los hermanos



Pra quem está lendo esta postagem, peço para que tente se despir de preconceitos e rixas com argentinos. Se não for possível, paciência. Mas é que sentar pra beber umas cervejas e comer uma boa parrilla (churrasco) em Buenos Aires exige que a gente fique de boas. Preconceito e rixa nesta hora só atrapalha um momento prazeroso de viagem. Como eu nunca sofri disso em relação aos hermanos, encarei os bons momentos otimamente!

Até setembro do ano passado eu nunca tinha ido à Argentina. A amiga Diana, brasileira, e seu companheiro, Luís, venezuelano, agora estudam e vivem em Buenos Aires. Ótima oportunidade para matar as saudades e conhecer os bares dos hermanos. Já desde São Paulo eu pensava que não ficaria de fora conhecer La Boca. Eu nem sabia que o famoso Camiñito ficava por lá e que seria passagem obrigatória. Mas eu queria conhecer La Boca por causa do futebol, por causa da Bombonera, pra conhecer o espírito do bairro. Quando chegamos, Diana me alertou para primeiro fazermos o passeio no Camiñito e depois voltarmos para o estádio, já que ela teria que me deixar só lá pelas 15h. 
  

Colorido, bonito, e caro para comer.
  
Fiquei encantada com o colorido, com as artes e com os restaurantezinhos do Camiñito. Mas, de cara vi que gastaríamos muito mais comendo e bebendo ali. Mas, no caminho da Bombonera até lá eu tinha visto um restaurantezinho simples, com mesas na calçada (que eu adoro!) e preços atraentes escritos em uma placa (meu radar está sempre ligado). Contei a Diana, fizemos levantamento dos preços no Camiñito e não deu outra: voltamos àquele restaurantezinho que eu tinha visto la perto da Bombonera.

O restaurante é da Associação Civil “União de Madres” e é realmente muito bom. O que mais gostei foi a simplicidade, o bom atendimento e a saborosa parilla.


 
A buniteza da simplicidade e amabilidade!


A delicia visual, odorística e saborosa da parrilla.



Ali bebi a cerveja Isenbeck pela primeira vez e digo que ela é boa. Das que vendem em bar, em Buenos Aires, achei o preço até razoável. 


Foto de perfil de facebook. Agora dá pra ver
a breja, a parrilla, a Associação de Madres
á esquerda e a Bombonera lá no fundo.
 

Era tempo de inverno, em plena primavera, Diana e eu ficamos ali, ao sol, curtindo tudo isso. Conversamos por muito tempo e creio que esta foi uma das melhores tarde que passei em Buenos Aires. 


Diana, minha companheira de passeio em La Boca.
E o parrillero lá atrás rsrs.


Depois, na outra semana eu voltei a La Boca, aí para visitar o Museu da paixão boquense. Encontrei o rapaz que nos atendeu na Associação, em frente ao estádio, vestido de azul e amarelo dos pés até a cabeça. A criatura me viu, reconheceu, soltou um largo sorriso e me cumprimentou. “Hola, corinthiana, que tal?”. Claro que ele me chamou assim porque trocamos umas idéias lá no restaurante na semana que havia passado. Fiquei feliz que ele me reconheceu. Era como se eu já fizesse parte dali. Se eu fosse morar em algum bairro de Buenos Aires, eu gostaria de morar em La Boca. Gostaria mesmo.


Observação: Esta ida à Argentina foi em setembro de 2015. Algumas coisas podem ter mudado.