O prédio é belo e amarelamente inconfundível |
Conheci
o bar no início dos anos 2000, quando ali na General Osório
acontecia a Rua do Samba, todo último sábado do mês. Quando a
música parava na rua, reiniciava-se dentro do bar. Não sei se o
nome do bar já era Zebrinha, creio que não, mas quem sabe disso
pode me contestar. O local já era bastante frequentado pelas pessoas
que gostam de curtir samba no centro de São Paulo às sabados.
Voltei
ao local com o amigo Jacaré, que chegou de Brasília para cumprir
alguns compromissos e também para dar um passeio. Ele mesmo sugeriu
que fôssemos à General Osório. O
Zebrinha foi o ponto final de nossa ida àquela rua, pois antes
fizemos um pequeno itinerário musical.
A
General Osório tem três lojas de instrumentos musicais bem próximas
- a Redenção, a Contemporânea e a Gope. Não é à toa que
sambistas e apreciadores do samba se reúnem por ali. Primeiro fomos
à Redenção. Ali encontramos o Fran, um companheiro que vende
raridades do samba em DVDs e Cds.
Sala do Choro, na Contemporânea |
Depois
fomos à Sala do Choro, na Contemporânea. É pura viagem no tempo e
na música. Sentados em bancos de madeira e entre fotos e ilustrações de
grandes compositores e intérpretes do chorinho, nos deliciamos com a
boa música oferecida por aquelas pessoas que carregam nas marcas dos
rostos, das mãos e da voz, uma grande história musical.
Dali
fomos ao Zebrinha. O bar está localizado na esquina da General
Osório com a Rua do Triunfo. Chamado também de “Amarelinho”,
tem os toldos e todos os detalhes dentro do bar na tal cor. Com fome,
imediatamente pedimos uma feijuca e uma cerveja, as quais deliciamos
enquanto o Grupo Centro do Samba se preparava para trazer mais música
para os frequentadores do bar, incluindo os músicos e cantores da
Sala do Choro.
Feijuca pra matar o que tá matando a gente |
O povo se prepara pra tocar e nós bebemos cerveja |
Emílio
chegou tão logo o samba iniciou. E logo mais tivemos a grata
surpresa de encontrar os amigos Célio, Érica, Willliam e Ângela.
Curtimos uma tarde inteira de choro e de samba. É possível fazer
isso todos os sábados ali na General Osório.
E rola o samba com o tiozinho na panelinha |
Um brinde ao samba |
Gente animada! |
Dali, infelizmente
tive que sair quando ainda rolava a música. Mas para mim o dia ainda
não tinha terminado. Com o ingresso na carteira para o show de Jair
Rodrigues, despedi-me do bar e de todos e segui.
Ainda haveria o terceiro tempo neste sábado especialmente musical.
Encontrar os amigos é sempre bom .. ainda mais para curtir uma bom samba e tomar uma cerva..
ResponderExcluirA Salinha de Choro da Contemporânea é uma bleleza! O encontro de várias gerações de músicos, profissionais e amadores, e todos os apreciadores de música da mais alta qualidada e de raizes populares... o Choro é nossa alegria!- o lema que nos une e reúne! O samba e o choro que se renovam, que resistem, que se recriam, que jamais sucumbirão. O bar do Zebrinha é a prova do aprendizado! A música continua nos bares, nas esquinas, nas ruas...
ResponderExcluirE como continua. Em breve vamos juntas lá. Deixa só eu ter as condições $$$$$ rsrsrs, pois ir na Sala do Choro e não passar no Zebrinha depois não dá, né, nêga...
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