Quando
eu era criança, achava o Tim Maia um cara muito estranho. Aquela criatura enorme aparecia na TV e cantava com a sua voz grossa, suando
pra caralho, com uma cara de quem tá curtindo demais o que tá
fazendo. Mas o que eu achava estranho pra caramba era que quando se
dava o close no rosto dele, a pele parecia meio esverdeada. Consigo
lembrar de uma imagem dele assim e pensando bem, hoje, pode até ser
que não fosse um defeito da televisão.
E
quando eu era adolescente o que mais se falava era que o Tim Maia
bebia pra caralho, aprontava em todos os lugares que ia, não
aparecia nos shows, enfim, era um sujeito que aprontava demais.
Mas o
estranhamento inicial e essa falação toda a respeito dele não me
fez deixar de gostar e admirar esta figura. Porque o que ficou pra
mim do Tim Maia foi o prazer que ele expressava quando cantava e o
seu jeito de viver, assim, boêmio e polêmico.
Hoje
faz 14 anos que Tim Maia se foi fisicamente. A sua música o
eterniza, felizmente.
"Com duas garrafas de uísque, canto até de manhã", é o que dizem que Tim Maia dizia. |
Não é novidade, mas o livro "Vale tudo", do Nelson Motta, sobre a vida do Tim Maia, é demais! Vale muito a pena ler.
ResponderExcluirQuem tem o livro, favor emprestar...
ExcluirTenho apenas o contado, quer o arquivo?
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