Anteriormente fizemos duas postagens com dicas de bares internacionais, no caso ambos na Espanha, cidade de Valencia. Decidimos agora viajar pelo Brasil em busca de bares internacionais que se localizam aqui mesmo. Vocês conhecem algum desses bares?
Gostaram? Se vocês conhecem algum outro bar internacional aqui no Brasil, tirem uma foto e enviem pra gente publicar.
Pra você que gosta de beber cerveja ou bebida "quente", bater-papo, saborear petiscos e fuçar a internet pra ver se acha um novo bar pra conhecer
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
A de sempre
Por Carlos Drummond de Andrade
— Até beber cerveja ficou difícil — queixa-se.
— O preço?
— Não. A variedade. O embaras du choix.
— Mas se você já estava acostumado com uma...
— O preço?
— Não. A variedade. O embaras du choix.
— Mas se você já estava acostumado com uma...
— E as novas que aparecem? Em cada Estado surge uma fábrica, se não surgem duas. Cada qual oferecendo diversas qualidades. Você senta no bar de sua eleição, um velho bar onde até as cadeiras conhecem o seu corpo, a sua maneira de sentar e de beber. Pede uma cervejinha, simplesmente. Não precisa dizer o nome. Aquela que há anos o garçom lhe traz sem necessidade de perguntar, pois há anos você optou por uma das duas marcas tradicionais, e daí não sai. Bem, você pede a cervejinha inominada, e o garçom não se mexe. Fica olhando pra sua cara, à espera de definição. Você olha para cara dele, como quem diz: Quê que há, rapaz? Então ele emite um som: Qual? Você pensa que não ouviu direito, franze a testa, num esforço de captação: qual o quê? Qual a marca, doutor? Temos essa, aquela, aquela outra, mais outra, e outra, e outras mais. . Desfia o rosário, e você de boca aberta: Como? Ele está pensando que eu vou beber elas todas? Acha que sou principiante em busca de aventura? Quer me gozar? Nada disso. O garçom explica, meio encabulado, que a casa dispõe de 12 marcas de cerveja nacional, fora as estrangeiras, sofisticadas, e ele tem ordem de cantar os nomes pra freguesia. Até pra mim, Leovigil? pergunto. Bem, o patrão disse que eu tenho de oferecer as marcas pra todo mundo, as novas cervejas têm de ser promovidas. Não mandou abrir exceção pra ninguém, eu é que, em atenção ao doutor, fiquei calado, esperando a dica... Não quis forçar a barra, desculpe.
— E aí?
— Aí eu disse que não havia o que desculpar, ordens são ordens e eu não sou de infringir regulamentos. Os regulamentos é que infringem a minha paz, freqüentemente. Mas para não dar o braço a torcer, nem me declarar vencido pela competição das cervejas, concluí: Leovigil, traga a de sempre.
— Não quis dizer o nome?
— Não. Minha marca de cerveja — "minha garrafa", digamos assim, pois a individualidade começa pela garrafa — passou a chamar-se "a de sempre". Não gosto de mudar as estruturas sem justa causa, nem me interessa dançar de provador de cerveja, entende?
— Mas que custa experimentar, homem de Deus?
— Só por experimentar, acho frívolo. Os moços, sim, não encontraram ainda sua definição, em matéria de cerveja e de entendimento do mundo. Saltam de uma para outra fruição, tomam pileques de ideologias coloridas, do vermelho ao negro, passando pelo róseo, pelo alaranjado e pelo furta-cor. Mas depois de certa idade, e de certa experiência de bebedor, você já sabe o que quer, ou antes, o que não quer. Principalmente o que não quer. E é isso que os outros querem que você queira. Tá compreendendo?
— Mais ou menos.
— Na verdade, não há muitas espécies de cerveja, no mundo das idéias. Mas os rótulos perturbam. Uns aparecem com mulher nua, insinuando que o gosto é mais capitoso. Bem, até agora não vi rótulo de cerveja mostrando mulher com tudo de fora, mas deve haver. Mulher se oferecendo está em tudo que é produto industrial, por que não estaria nos sistemas de organização social, como bonificação?
— Você está divagando.
— Estou. Divagar é uma forma de transformar pensamentos em nuvem ou em fumaça de cigarro, fazendo com que eles circulem por aí.
— Ou se percam.
— E se percam. Exatamente. 0 importante não é beber cerveja, é ter a ilusão de que nossa cerveja é a única que presta.
Sujeito mais conservador! Ou sábio, quem sabe?
Texto extraído do livro “De notícias & não notícias faz-se a crônica”, Livraria José Olympio Editora – Rio de Janeiro, 1974, pág. 137.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
estórias de bares: uma história natalina
Hoje vou começar a contar uma história natalina, acontecida em um bar de Valencia, chamado "El Polp" (O Polvo), que fica na Rua da Reina 148. Sempre eu e Emilio quando voltamos a casa, passávamos por ali para comprar a cerevejinha nossa de cada noite. Foi um restaurante muito famoso, bastante econômico. Hoje pertenece a asiáticos. A mulher asiática que sempre nos vendia a cerveja, seguramente nunca me esquecerá. Veremos porque!!!!. Foi uma dessas noite de bebedeira, com os amigos. Da família Ortuñez só estávamos Emilio e eu. Essa história é longa (toda uma noite peregrianando pelos bares, com um ordenador com musica tocando) e eu vou encurtar-la para relatar somente o episódio do bar. Antes, porém, porei as fotos para ver se vocês são capazes de imaginar o que aconteceu:
Vocês são capazes de pelas fotos reconstruir esse acontecido? Como esse é um blog interativo, sugiro que vocês escrevam aqui a sua versão do fato. O que vocês acham que aconteceu? Contem a estória. Confirmaremos que mais se aproxime da verdade. Feliz Ano Novo a todos. E arisquem sua versão nos comentário. Para o autor da melhor versão eu pago a cerveja com porpetas.
Vocês são capazes de pelas fotos reconstruir esse acontecido? Como esse é um blog interativo, sugiro que vocês escrevam aqui a sua versão do fato. O que vocês acham que aconteceu? Contem a estória. Confirmaremos que mais se aproxime da verdade. Feliz Ano Novo a todos. E arisquem sua versão nos comentário. Para o autor da melhor versão eu pago a cerveja com porpetas.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Saudações festivas
O
bom velhinho (dizem...) está chegando!
Desejamos
que neste calorão ele chegue não carregando um saco (apesar que em
fim-de ano precisamos muito de saco pra chegar até o Ano Novo), mas
uma caixa de cerveja geladinha pra você. É festa!
Esfrie
a cabeça. Passe bons momentos com a sua família e
seus amigos apreciando uma gelada e uma boa prosa. Empapuce de tanto
comer e beber! É festa!
Neste
período de festas geralmente fazemos de nossa casa, ou da casa dos
outros, o bar. É ali que o encontro acontece. É ali que se festeja
o nascimento de Jesus, ou que se festeja um reencontro, ou que se
festeja o fato de ser festa, ou que se festeja não sei o quê... Mas
é festa!
Então,
por favor, aproveitem o que puderem aproveitar. Sem medo se tudo vai
virar vexame ou ressaca. É festa!
E
em tempos de festa, os que podem comemorar devem levantar as mãos
e... fazer um brinde!
Saudações
festivas do blog
Pra quem gosta de bar!
(entre
natal e Ano Novo não vamos parar, viu?)
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Dica internacional 2: Bar, Cerveja e Ativismo Social
Outra
vez a dica internacional vem de Valencia, do Cabanyal mais
especificamente. Este bairro que já foi apresentado por Emilio,
quando contou um pouco de sua história e falou dos bares
encantadores que o bairro abriga. Esse bairro que luta contra a
especulação imobiliária capitalista que constrói edifícios
destruindo a vida das pessoas, realizada pela prefeita da cidade, uma
franquista chamada Rita Babera. Aqui o Cabanyal volta ser
protagonista de uma nova postagem em nosso blog. No Cabanyal vivem
famílias de longas datas, população gitana y imigrantes. Hoje
começam a chegar no bairro, estudantes com consciência política
para participar da luta para defender e salvar o Cabanyal.
Este
bairro, eu sei porque morei lá, (tive a sorte de conhecer a Ana y a
Juan que me levaram para lá) é especial e encantador. É único. E
meu intuito de falar dos bares que há ali é minha maneira de
visibilizar a luta dos moradores do Cabanyal contra o capital
imobiliário da destruição. É a minha contibuiição desde longe
para a luta do “Salvem o Cabanyal”.
Então
hoje falaremos de um outro bar: LA PACA
Um
café-bar que fica na Calle del Rosário 22, junto a Praça do
Rosário e do Teatro EL Musical. Não é grande, mas é muito
aconchegante, decorado com uma estética moderna y agradável. Lá
fica à disposição jornais e revistas para estarmos informados das
noticias diárias enquanto tomamos uma cervejinha gelada (tercios o
quintos) a preços populares e com direito a um aporçãozinha de
alguma coisa. Eu adorava quando vinha de “tortilla”. Eles cobram
1 € o chopp e a porçãozinha.
Também
tocam música de fundo de muito bom gosto. Como alguém dizia em
algum lugar La Paca rompe com o tradicional em muitos aspectos: em
sua proposta estética, e por su política empresarial. Pois cuando
tudo em Valencia sobe eles apostam nos preços baixos. Y está
localizado em uma da ruas mais deteriordas do bairro. Como um ponto
de resistência, de reafirmação da luta para salvar o bairro da
degradação e da destruição.
O bairro está enfermo, la Paca e
outros tantos bares podem ser a sua cura.
Por
isso eu, Emilio, Juanico y Ana (companheiros de casa) íamos ali
para nos curar também (não sei bem de que rsrsrsrs) com cerveja
gelada.
A
minha despedida (uma das muitas que tive, essa história eu conto
depois!!) foi ali.
Nesta foto com os amigos Javi e Laia se pode ver a decoração do bar. |
Olha só o Emilio de perna quebrada!
Não foi empecilho para que não fosse a La Paca esta noite...Rsrsrsrsrs... e beber muitas...
E para compreender mais desse bar, muito especial vejam o vídeo abaixo:
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Nós viemos aqui pra beber e pra conversar
Na
semana passada foi feito um chamado primeiro aos seguidores do blog e
depois aos demais amigos para uma cervejada de fim-de-ano.
Foi quaaaaaase na esquina, viu, gente... |
No
coração da cidade de São Paulo, nós nos encontramos no Salada Record. Um a um vão se apresentando. Di e Luís vieram de longe, mas chegaram primeiro.
Cerveja de balde! |
Pouco a pouco vamos chegando... |
Depois chegam
Lelê e Augusto. E seguem chegando os que gostam de bar: Alê, Emílio,
Elisa, Magali, Lu, Gi, Géca, Mauro e Jú - esta uma nova amiga de
bar.
Reencontros e novos encontros |
Nem gosta de cerveja... |
Nem
sabíamos na quarta-feira, mas na sexta foi o dia em que o blog
alcançou 1.000 visualizações. Comemoramos com antecedência, sem
saber.
Mesa na rua é nóisssss! |
Sentimos
falta de muitos amigos, mas todos sintam-se bem representados naquela
mesa de bar. Com certeza o ano de 2012 reserva outras boas mesas em
que possamos beber e conversar.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Mil beijos e mil abraços pra vocês!
Um
fato de grande felicidade aconteceu na sexta-feira passada, dia
16/12, por volta das 17h30min. A página de nosso blog apontava que
chegávamos às mil visualizações por nosso amigos e seguidores de
blog. É claro que um pouco antes deste momento, amigo Emílio e eu
percebemos que aquela calorosa tarde de sexta-feira era merecedora de
cervejas geladas comemorativas. E iniciamos um processo de instigar
as pessoas a visitarem o blog para alcançarmos as 1.000
visualizações e sairmos daqui direto para um brinde gelado.
Um brinde às mil visualizações na calorosa sexta-feira. |
O
que temos ouvido de várias pessoas é que pela primeira vez estão
seguindo de verdade um blog. Isso quer dizer que quando recebem
nossas mensagens de atualização vão para lá para saber as
novidades, qual local estamos apresentando e mesmo ver as fotos dos
momentos dos bares em que passamos, sejam eles conhecidos, ou, quem
sabe, a conhecer. Ficamos felizes com isso, pois sabemos que o
fato de este, em 20 dias, ter alcançado as mil visualizações se
deve ao interesse de todos.
Por
este motivo queremos compartilhar com vocês aqui alguns dados:
1)
A primeira postagem do blog “Pra quem gosta de bar” tem como nome
“Foi na conversa de bar...”, publicada em 21/11/2011. A postagem que fechou as mil
visualizações foi “Que tumulto é esse?”,
publicada em 16/12/2011. Pedimos desculpas pelo registro que fizemos,
pois saiu com uma janela tampando parte da página. Coisas de quem
tem pouca intimidade ainda com estas coisas. Mas está aí,
documentado:
2)
O dia em que tivemos mais visualizações foi 28/11, sendo que 98
vezes o blog foi acessado. E o dia em que tivemos menos visualizações
foi o dia 18/12, quando tivemos apenas uma visualização. Como a
estatística é injusta, a média de visualizações por dia foi de
38. Vale dizer que não escrevemos aos sábados e domingos, pois
estamos no bar, e estes dois dias são os de menores acessos porque certamente os seguidores também estão.
3)
Nesse período fomos especialmente visualizados por seguidores do
Brasil, mas também foram detectados seguidores em Alemanha, Rússia,
Espanha, Estados Unidos, Venezuela, Reino Unido, Turquia e Bélgica.
Veja abaixo:
4)
As postagens mais populares no período foram:
Aí
estão algumas informações, úteis ou não. Esta postagem é para registrar um pouquinho da história deste blog. Esperamos que
ele continue, que vocês se mantenham como seguidores e que se animem
a contribuir escrevendo para ele, seja textos para postagens ou mesmo
comentários. E principalmente que estejam conosco nas próximas
comemorações.
Decálogo da boemia consciente e sustentável
Por
Xico Sá
Para
Rê Bordosa (by Angeli), minha bêbada inesquecível
"Culus
bebedorum dominus non habet"
I)
Não apenas por hoje, o dia sem carro. Faça como este pedestre e
flâneur inveterado, se vai beber, esqueça o automóvel. E ande
sempre com o endereço e o seu nome completo pendurado na correntinha
do pescoço para facilitar a volta ao lar doce lar.
II)
É de bom-tom sempre guardar o nome dos garçons, afinal de contas é
no ombro deles que vais chorar, ao som de “Nervos de Aço”, a
inevitável, acachapante e humaníssima dor de corno.
III)
Na saúde e na doença, a culpa será sempre do tira-gosto, ah,
aquela calabresa, aquele torresmo, aquele caldinho, aquela moela,
aquela azeitona me fez mal à beça... Jamais a culpa será da
cachaça, da tequila ou do uísque.
IV)
Boemia é como futebol, exige ritmo de jogo, seqüência; se você a
larga por uns dias, ela te pega na curva, te dá um caldo, uma
rasteira... mesmo que peças,suplicante, de volta, a tua nova
inscrição.
V)
A divisão do tempo da prosa, na mesa de um bar, deve obedecer ao
seguinte critério: 50% sobre mulheres,40% sobre futebol e 10% sobre
a antologia de ressacas monstruosas, a nostalgia precoce das quedas
anteriores. Advertimos, porém: depois dos 45 anos a ressaca não se
resume à bela inércia improdutiva -vira uma espécie de dengue
existencialista, mesmo que você seja um resistente macho-jurubeba.
VI)
Procure sentar sempre nas primeiras mesas do botequim, se possível
na calçada, lá colado na sarjeta, pois todos os dias, alguma mulher
irada sai de casa, revoltada com o miserável consorte, e diz assim,
muito resolvida: “Hoje eu vou dar para o primeiro que encontrar”.
Se bem colocado, este primeiro serás tu, bravo boêmio.
VII)
Direito máximo do consumidor: desde que o freguês não se incomode
com água e sabão nos pés, poderá ficar no recinto até a descida
do portão de ferro.
VIII)
É livre o “pindura”, data vênia, para fregueses com mais de
cinco anos de casa, como reza a lei do usucapião.
IX)
Meu bar/meu mar... É permitido nadar no seco beijando os pés das
moças por debaixo das mesas. Mesmo que você, amigo, não seja um
macho-tupperware, aquele macho-tupperware, aquele bêbado que a
mulher guarda para comer no dia seguinte.
X)
No país da impunidade, a saideira é como a lei, existe para ser
desobedecida. Seu garçom faça o favor, mais uma. E nem me diga qual
foi o resultado daquela pelada do São Paulo x Corinthians.
Agora
é a sua vez, irmã(o) de copo e boemia, de ampliar esses
mandamentos. Que outras dicas poderíamos acrescentar nesta tábua
sagrada?
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Que tumulto é esse?
Minha
nossa! Que tumulto é esse?
Senhor
amado! Fim-de-ano tem que ser sempre assim, é? Agenda
tumultuadíssima. Não tem um fim-de-semana em que não se tenha o
que fazer. São festas de confraternização, cervejadas entre amigos
pra celebrar o fim-de-ano ou se encontrar antes que o ano acabe, é
uma loucura!
Hoje
é sexta-feira, falta pouco pras festas e o povo tá saindo de viagem
(alguns vão, outros ficam). Juntou com esse calorzão e não se
pensa em outra coisa: vamos ao bar, vamos beber porque depois só no
ano que vem estaremos juntos para isso.
A
agenda tumultuada vem desde o início do mês. As festas estão no
ar. Brindamos o aniversário do amigo João no primeiro fim-de-semana
de dezembro. Assim como muitos de nós brindamos o pentacampeonato do Corinthians.
Celebramos um encontro de amigos, realizamos uma confraternização e
nos juntamos para uma cervejada do blog, tudo isso só nesta semana.
E ainda tem casamento, encontro pra sortear amigo secreto,
churrascada dos amigos. Isso tudo com as voltinhas pelos bares no fim
de expediente. Só por Deus! Já ouvi gente falando que tá dificil
segurar a onda. Há! Até parece!
De
bar mesmo o que eu sei é que amanhã, dia 17, haverá a churrascada
dos amigos, tradição de fim-de-ano no Bar do Nildo. A tradiçã é
tanta que nós até já casamos gente que se conheceu nesta festa. E
vi agora a pouco que haverá o sorteio do amigo secreto dos
corinthianos no Bar do Biu amanhã também. Se
vocês têm interesse em ir a algum destes, veja nas outras postagens
o endereço. E se você sabe de alguma outra agenda de bar para esta
semana que antecede o natal, deixe o seu recado aqui.
A
trilha sonora deste fim-de-semana fica aí pra vocês. A música
composta por Nelson Sargento se chama De Boteco em Boteco. Se você
não tem festa pra ir, siga de boteco em boteco:
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Ouro Preto: pra quem gosta das mesas e cadeiras na rua
Ouro Preto é linda, é um dos sites recomendados em todas os guias
do Brasil, é maravilhoso e o é mais quando vc o visita em boa companhia.
Um domingo desses Elisa e eu fomos lá...
Caminhar e caminhar, mas pra quem gosta de bar, logo precisa duma geladinha... Ouro Preto tem muitos bares, mas onde estão as mesas na rua (las terrazas)??? Eu tenho um problema sério com o nome das mesas dos bares na rua, alguém sabe???? porque terraço não é, então o nome até que ele seja descriptografado vai ser TERRAZA Pessoas com a Leticia e eu adoramos as TERRAZAS, as conversas e os cigarros têm um melhor sabor, nos gostamos da rua. O blog seria praquemgostadebar
commesasecaderasnarua, jejeje!!! Quando chegamos Elisa e eu lá na praça Tiradentes em Ouro Preto, um rapaz falou duma TERRAZA ao virar a esquina, olala!!! tudo de bom!!! era o bar perfeito,mesa na rua e cerveja a vontade!!!! acompanhada duma Picanha deliciosa e musica ao vivo (Boteco do Chopp, Rua Br Camargos 126)
Depois de caminhar mais cerros, de desfrutar mais das belas casas antigas, era hora de parar novamente, de procurar de outra TERRAZA, missão impossível em Ouro Preto e... a Elisa viu isso!!!
As vistas eram um espetáculo!! momento de paz... Era o momento dum Gim Tonica. Foi uma surpresa ver numa carta no Brasil o Coquetel..Bebida típica lá na Europa, a bebida da Reina da Inglaterra, ela adora... A gente na Espanha o bebe muito, como lá a cerveja não é tão gelada a gente gosta de gim tonica com muito gelo nos dias quentes ou nas noites de festa... Em São Paulo, Augusto e eu terminamos com todas nas garrafas de gin nas lojas de Bixiga, alguem conhece alguma lugar onde se vende GIN???Se um dia alguem gosta podemos fazer uma gintonada na nossa morada...
Eu posso afirmar que: Ouro Preto tem poucas TERRAZAS, mas as poucas são muito boas!!! Ahhhhh!! Não era um domingo qualquer, foi o domingo que Corinthians foi campeão... Vai Corinthians!!!
Caminhar e caminhar, mas pra quem gosta de bar, logo precisa duma geladinha... Ouro Preto tem muitos bares, mas onde estão as mesas na rua (las terrazas)??? Eu tenho um problema sério com o nome das mesas dos bares na rua, alguém sabe???? porque terraço não é, então o nome até que ele seja descriptografado vai ser TERRAZA Pessoas com a Leticia e eu adoramos as TERRAZAS, as conversas e os cigarros têm um melhor sabor, nos gostamos da rua. O blog seria praquemgostadebar
commesasecaderasnarua, jejeje!!! Quando chegamos Elisa e eu lá na praça Tiradentes em Ouro Preto, um rapaz falou duma TERRAZA ao virar a esquina, olala!!! tudo de bom!!! era o bar perfeito,mesa na rua e cerveja a vontade!!!! acompanhada duma Picanha deliciosa e musica ao vivo (Boteco do Chopp, Rua Br Camargos 126)
Depois de caminhar mais cerros, de desfrutar mais das belas casas antigas, era hora de parar novamente, de procurar de outra TERRAZA, missão impossível em Ouro Preto e... a Elisa viu isso!!!
Trattoria Oro Negro |
As vistas eram um espetáculo!! momento de paz... Era o momento dum Gim Tonica. Foi uma surpresa ver numa carta no Brasil o Coquetel..Bebida típica lá na Europa, a bebida da Reina da Inglaterra, ela adora... A gente na Espanha o bebe muito, como lá a cerveja não é tão gelada a gente gosta de gim tonica com muito gelo nos dias quentes ou nas noites de festa... Em São Paulo, Augusto e eu terminamos com todas nas garrafas de gin nas lojas de Bixiga, alguem conhece alguma lugar onde se vende GIN???Se um dia alguem gosta podemos fazer uma gintonada na nossa morada...
Eu posso afirmar que: Ouro Preto tem poucas TERRAZAS, mas as poucas são muito boas!!! Ahhhhh!! Não era um domingo qualquer, foi o domingo que Corinthians foi campeão... Vai Corinthians!!!
Vamos poderoso timão! |
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Tudibão misturado com chimichurri!
Sexta-feira
calorosa em São Paulo. Um compromisso inadiável é sair para tomar
uma cerveja. Lembra que perguntamos o que você faria neste dia? Nós
fomos ao Bar Marcones, beber cerveja e comer o espetinho do Gringo.
Ficamos ali, na esquina da Conselheiro Carrão com a 13 de Maio,
amigo Augusto, Emílio, Rogério e eu (depois de comer a porpeta no
Bar da Porpeta, ou Amigos de Verdade). Pensa em um lugar gostoso
demais pra beber cerveja num fim de tarde!
O
Marcones é um bar que podemos destacar, como primeira qualidade, o
fato de que ele tem mesas na calçada. Em tempos de perseguição aos
fumantes temos procurado bares assim. A cerveja está sempre gelada,
no ponto. E o espetinho que o Gringo faz é tudo de bom misturado com
chimichurri. Para quem não sabe, o chimichurri é uma mistura de
temperos que os argentinos utilizam para temperar a carne do
churrasco. Tem como ingredientes a salsa, orégano, alho, cebola, sal
e pimenta em uma base líquida de azeite e vinagre. E algumas pessoas
colocam outras ervas para variar sabores.
Espetinho ao ar livre! |
Mas
voltemos ao Marcones. É uma delícia bater longos papos ali ao pé
do portal do Bixiga, próximos à igreja da Achiropita. Em um fim de
tarde caloroso o que você pede ali é para que o tempo passe mais
devagar. Não se assuste com a cara fechada do Marcone, o dono do
bar, como fez amigo Rogério. Aprecie o atendimento do garoto João
Vitor, garoto simpaticíssimo e atencioso.
Nossa mesa bem no portal do Bixiga |
A
proposta da cerveja no Marcones atraiu ainda gente amiga que nem
sempre está conosco em nossas excursões etílicas, mas são fiéis
seguidoras do blog. Falo de Daniel, que chegou depois e preferiu
comer pizza, a qual, diga-se de passagem também é muito boa no
Marcones. Magali, Giane e Mauro chegaram depois, e impediram que a
mesa se desfizesse quando já estávamos nos preparando para ir
embora. Chegaram para experimentar o espetinho do gringo e a cerveja
gelada, e sem muita dificuldade nos mantiveram lá mais um tempo.
Deu tempo de degustar o espetinho do Gringo |
Amigo
Augusto passou por lá outro dia e, como bom corinthiano que é,
registrou o símbolo de seu time do coração na parede:
Aí ficou melhor ainda, né, amigo Augusto? |
O
Marcones é um dos lugares eleitos pelo blog como ótimo para
deleitar-se no fim de tarde e avançar para a noite, na companhia de
amigos, cervejas, espetinhos e uma boa prosa.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor
Assim dizia e cantava o camarada Chico Science, pernambucano que gostava de ver na praia a areia melhor pra deitar.
Na cidade de São Paulo não tem praia mas tem bar. E num domingão de manhã, ensolarado como o que passou, amigo Augusto e eu escolhemos o Bar Casarão pra beber.
Depois da festa de aniversário do Nildo (do Bar do Nildo) no sábado, o domingo chega bem mais preguiçoso. Ô preguiça de fazer café da manhã...
Mas pra quê? Hoje é dia de feira na Santa Cecília. Vamos lá comer pastel e beber caldo de cana pra equilibrar o PH. E nos preparar para o churrasco de aniversário do menino Josué, que acontece mais tarde (Meu Senhor, agenda de dezembro é assim mesmo...).
Antes do churras, vamos passar na casa da Fá, pra almoçar. E antes do almoço vamos beber uma cerveja pra ficar pensando melhor. Chegamos de novo, nesta prosa, no Casarão.
Nossos amigos sabem que o nome da rua em que se localiza o Casarão não é de nosso agrado. É na Rua das Palmeiras, e como bons corinthianos, temos uma certa rejeição. Mas como negar de apanhar uma mesa logo ali, de frente com a rua mais agitada do bairro de Santa Cecília e ver o tempo passar na manhã de domingo ensolarado. Amigo Augusto, esqueçamos por alguns instantes que a rua tem esse nome, e concentremo-nos numa Original estupidamente gelada. Que apelo foi esse... valeu a pena.
Nossos amigos sabem que o nome da rua em que se localiza o Casarão não é de nosso agrado. É na Rua das Palmeiras, e como bons corinthianos, temos uma certa rejeição. Mas como negar de apanhar uma mesa logo ali, de frente com a rua mais agitada do bairro de Santa Cecília e ver o tempo passar na manhã de domingo ensolarado. Amigo Augusto, esqueçamos por alguns instantes que a rua tem esse nome, e concentremo-nos numa Original estupidamente gelada. Que apelo foi esse... valeu a pena.
Observando as pessoas que iam e voltavam da feira, logo pudemos perceber que a maioria estava com as suas camisas domingueiras do Corinthians, como fechando o ciclo de comemorações da conquista do pentacampeonato brasileiro:
- Aqui só dá nóis, Augusto!
- É isso aí, Lê!
A Fá, foi buscar umas coisinhas na feira e nos flagrou ali:
- Mas que horas que vocês vão lá em casa?
- Daqui a pouco, Fá. Deixa a gente curtir mais um pouquinho a manhã de domingo. Sentaí.
- Não, não, vou levar estas coisas pra casa. Se eu paro aqui...
Já sabe, né minha gente. Parar ali estava virando coisa perigosa. Perigoso ficar por ali o resto do dia.
Um frequentador do bar arrisca alguns acordes em um violão. Outro, frequentador do bar há 26 anos, nos serve mais uma Original e nos conta algumas curiosidades. Quando eu digo que lembrava que naquela rua havia um bar chamado Dívida Externa (vejam só que nome esquisito) ele lembra de outros estranhos como Globo de Ouro e Salada Record. Globo de Ouro fechou. Mas Salada Record nós conhecemos bem, das cervejadas quando dá vontade de estar mais perto do coração da cidade.
Fotos. Fotos. Vamos registrar este momento tudibão, como eu digo. E tá aí mais um momento maravilhoso, de curtir sol e cerveja e ficar pensando melhor antes do almoço.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Breve manual da arte da boa conversa - parte I
Escrito por Xico Sá
Totalmente baseado
no “Chá das Cinco com Aristóteles” , livrinho incrível que
achei milagrosamente em um sebo do Rio, deixo aí algumas
singelas dicas sobre a arte da conversa em mesa de bar, restaurantes
e cozinhas caseiras e outras rodas sociais.
A arte da boa
conversa, convenhamos, está cada vez mais em baixa. Em campanha
permanente por mais oralidade de corpo presente.
“A este falta
café”. Assim os espanhóis do tempo de Mariano José de Larra, o
maior cronista de costumes do século XIX, reclamavam dos ruins de
papo, atribuindo a culpa à ausência do hábito de frequentar bares
e cafés de Madrid.
É realmente no
vinho ou na cerveja, entre os amigos ou adversários cordiais, que
adquirimos tal arte. Ao nosso breve manual:
1) Um ligeiro
gaguejar pode até oferecer um entusiasmo peculiar à conversa,
ampliando o suspense nas suas boas palavras.
2) Nada pode ser
mais irritante do que um interlocutor que diz o tempo todo:
“Exatamente!, exatamente!!”
3) Nunca diga “não
tenho nada contra isso, mas...” Adversativa imperdoável.
4) Nunca diga “no
meu tempo...”
5) Nunca termine uma
sentença com um inescrupuloso “você não acha?”
6) Evite o
samba-exaltação na linha “encantador, encantador!”. Murmúrio
de pseudo-artista.
7) Nunca seja
escrupulosamente sincero ao ponto de questionar cada fato e corrigir
qualquer impropriedade.
8) O mentiroso de
qualquer espécie sabe que a recreação, e não a instrução, é a
alma da conversa e acaba sendo muito mais civilizado do que o
cabeça-dura que fica alardeando sua desconfiança em relação a uma
história que é contada apenas para entreter a platéia.
9) Nelson Rodrigues
e outras usinas de boas frases. Citações ad infinitum, evitemos,
pois. Prefira o naturalismo-realista e conte histórias ou situações
do seu próprio cunhado safado, da sobrinha tentadora, da vizinha do
204 etc.
10) Não conte
filmes.
11) Muito menos
sonhos. Interpretá-los em público, nem pensar, meu caro.
12) Não demonstre o
seu cabacismo tecnológico, de modo a exaltar qualquer nova
geringonça ou novidadismo do gênero.
13) Prefira a
superfície bem fundamentada ao obscurantismo das teses ditas
profundas -nota de rodapé em mesa de botequim é um desperdício.
14) Em caso de
desconhecidos na mesa, não faça a maldita pergunta "o que você
faz" logo nos primeiros goles.
15) Nunca se exalte
demais diante de uma mulher bonita e gostosa ao ponto de querer
discutir Machado de Assis, Osman Lins, Murilo Rubião, Faulkner ou
Hemingway com ela nos primeiros cinco minutos de conversa.
Deixe agora as suas
dicas. Pois voltaremos muito breve ao tema.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
De bar em bar procurando Cú de Foca
Chegou o fim de semana!!! Nossa missão será ir de bar em bar até encontar um que sirva uma Cú de Foca... como essa que o Emilio está segurando:
Essa nós tomamos na quarta feira. Sabe onde? Aqui:
É isso aí, na praça Dom José Gaspar. Mas não é sempre que tem Cú de Foca lá. O Emilio deu sorte. Eu como vou muito por ali já tive essa sorte algumas vezes. Por isso galera, ânimo para este fim de semana: a caça à Cú de Foca está aberta. Quem achar algum bar, avisa e corremos todos para lá.
E para animar nossa procura deixamos aqui a trilha sonora deste fim de semana.
Essa nós tomamos na quarta feira. Sabe onde? Aqui:
É isso aí, na praça Dom José Gaspar. Mas não é sempre que tem Cú de Foca lá. O Emilio deu sorte. Eu como vou muito por ali já tive essa sorte algumas vezes. Por isso galera, ânimo para este fim de semana: a caça à Cú de Foca está aberta. Quem achar algum bar, avisa e corremos todos para lá.
E para animar nossa procura deixamos aqui a trilha sonora deste fim de semana.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Dica internacional. Cabanyal: um barrio regado de bares e alegrias
Cabanyal, bairro marinheiro banhado pelo Mar Mediterrâneo na cidade de Valencia, esquecido durante décadas pelos poderes públicos, hoje é um caramelo pra os que governam a cidade, quando acabam as opções especulativa eles lembram da praia e da possibilidade de negocio, o seu objetivo: derrubar-lo, expulsar mais de 1600 famílias de suas moradias. Graças a esse esquecimento dos poderosos, o bairro desfrutóou da liberdade para criar um mosaico de cores, alegrias, raças, idades... tudo na rua, porque no Cabanyal a vida acontece na rua, vizinhos e vizinhas formam famílias numerosas, compartilhar é viver... e na sua feira com cheiro a peixe fresco... e nos bares e nas velhas bodegas que ainda conservam tempos de antanho, cheios de gente bebendo e conversando desde o começo do dia até o fim do sol, o Cabanyal tem uma luz única...
Artistas e jovens, atraídos por seu encanto, imigram para o bairro pra seguir com essa vida que vem sido construída faz mais de um seculo, mais a luta para que não morra essa vida é cada dia mais dura, não é nada fácil... neste contexto nasce a REGADERA, parida por Ale, o sorriso em pessoa, alegria para todos, amiga de todos, hoje é o primeiro aniversario do bar social. A Ragadera nasce como uma associação vegetariana. Todas as pessoas que a frequentam são membros, como você pode se tornar um membro? é facil, você anota seu nome num livro e é associado. O processo facilita a repressão enfrentadas por jovens pra construir um espaço onde a liberdade de opinião e expressão estão presentes.
A Regadera é um espaço aberto à criatividade do povo, à surpresa do povo, qualquer show improvisado é possível, qualquer atividade para mulheres, homens, velhos ou meninas acontece, tudo acompanhado de umas geladinhas ou vinhos com comida vegetariana, mas são os membros o mais importante, os que enchem de cor o lugar, gente com a Laia, Raquel, Beita, Augusto ou eu, que fazemos deste bar social um lugar bom para ser visitado a qualquer hora do dia.
Se o nosso amigo Sócrates tivesse morado em Valencia, ele
teria gostado desta vida de bares e ruas estreitas, e teria lutado pela permanência no tempo desta vida tão especial como única. Outro amigo dele e nosso, o Augusto, morou no Barrio e se identificou com ele, fazendo dele o seu lugar, fazendo sua a luta dos vizinhos do Cabanyal. Hoje, o Augusto ainda passea pelas ruas paulistanas suas belas lembranças e sua camiseta, e levanta o punho em solidariedade com tanta gente que ele conheceu e amou.
Artistas e jovens, atraídos por seu encanto, imigram para o bairro pra seguir com essa vida que vem sido construída faz mais de um seculo, mais a luta para que não morra essa vida é cada dia mais dura, não é nada fácil... neste contexto nasce a REGADERA, parida por Ale, o sorriso em pessoa, alegria para todos, amiga de todos, hoje é o primeiro aniversario do bar social. A Ragadera nasce como uma associação vegetariana. Todas as pessoas que a frequentam são membros, como você pode se tornar um membro? é facil, você anota seu nome num livro e é associado. O processo facilita a repressão enfrentadas por jovens pra construir um espaço onde a liberdade de opinião e expressão estão presentes.
A Regadera é um espaço aberto à criatividade do povo, à surpresa do povo, qualquer show improvisado é possível, qualquer atividade para mulheres, homens, velhos ou meninas acontece, tudo acompanhado de umas geladinhas ou vinhos com comida vegetariana, mas são os membros o mais importante, os que enchem de cor o lugar, gente com a Laia, Raquel, Beita, Augusto ou eu, que fazemos deste bar social um lugar bom para ser visitado a qualquer hora do dia.
Se o nosso amigo Sócrates tivesse morado em Valencia, ele
teria gostado desta vida de bares e ruas estreitas, e teria lutado pela permanência no tempo desta vida tão especial como única. Outro amigo dele e nosso, o Augusto, morou no Barrio e se identificou com ele, fazendo dele o seu lugar, fazendo sua a luta dos vizinhos do Cabanyal. Hoje, o Augusto ainda passea pelas ruas paulistanas suas belas lembranças e sua camiseta, e levanta o punho em solidariedade com tanta gente que ele conheceu e amou.
Assinar:
Postagens (Atom)