quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Tem que ter bar no calorão!



Sempre tive um grande desejo de conhecer Manaus, saber como seria uma capital no meio da floresta, saber mais sobre sua história, sua gente, e seus... claro, seus bares! Em abril do ano passado eu consegui! Achei uma super promoção de passagens e parti também para rever a amiga Cristiane, que fazia muuuuuuito tempo que não a via, e agora vive em Manaus. Tudo certo, tudo da hora!
À tarde a Cris articulou uma companhia pra ir aos bares à noite comigo, pois ela teria que trabalhar. Chamou Ilana, uma amiga que foi aluna dela. E, segundo a Cris, Ilana com certeza seria a melhor pessoa, pois é como nós, que gostamos de bar.


Ilana, minha guia na noite de chegada!
   
Logo que nos conhecemos ela me disse que dois bares seriam importantes de eu logo conhecer: O Bar do Armando e o Caldeira. Os dois bares são históricos de Manaus, marcados pela presença da gente de esquerda, intelectuais e artistas. Bares onde você encontra conhecidos e amigos, basta estar lá. Bora então!


Mesas ocupam a rua. Pessoas ocupam as mesas.
Pessoas ocupam as ruas.

Fomos a pé e chegamos rápido ao Largo de São Sebastião. De longe eu já vi mesas e cadeiras pro lado de fora do bar. E gente, lá é diferente isso. Enquanto aqui a gente procura por mesas na calçada, lá eles colocam as mesas na rua! Sério! Quer coisa melhor que esta ocupação de rua? #OcupaTudo


Boteco sem luxo, com arte e com cerveja.
  
O Bar do Armando é grandão e dentro tem uns bonecos enormes. Fiquei olhando maravilhada aquela arte ali exposta. Em 2015 o bar foi incluído na lista de Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Amazonas. É um botecão, não tem luxo, mas tem arte e cerveja gelada. Os bonecos são os que saem no carnaval junto com a Banda Independente Confraria do Armando (Bica).



Fiquei miúda perto dos bonecos.
 
O bar é de lá dos meados dos anos 70, bom pra falar sobre política e cultura, ou só beber cerveja e contar causos. Foi assim que nossa mesa composta de duas, Ilana e eu, foi aumentando, com pessoas conhecidas que passavam por ali. Ilana me apresentou Soraia, pessoa querida e estudiosa das bibliotecas pelo mundo (ela tem um blog sobre isso: http://www.cazadoresdebibliotecas.com/).

Ficamos ali a contar causos, eu conhecendo um pouco mais as meninas e outros amigos delas que passavam por ali e bebiam uma cerveja gelada no calorão de Manaus. Cris chegou mais tarde, após o trabalho e bebeu a merecida do dia. Infelizmente neste dia não tinha o famoso sanduíche de pernil da casa.


Fotografaram bem na hora em que foram buscar mais breja.

E assim, no calorão do Norte, em frente ao Teatro Amazonas, sob as bençãos de São Sebastião, a minha primeira noite em Manaus se fez. Tentei depois dar mais um rolê com a Ilana, em outro dia, mas infelizmente ela estava com super compromissos e não deu. A Cris acertou na companhia pra eu dar a largada nos bares na cidade. Aqui em Sampa estou a espera para também poder levar estas meninas aos bares daqui.

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