Ali, em plena mesa de bar,
Começaram uma DR
A esguia tulipa, enciumada,
Queria saber porque ela, a
estonteante loira,
Não permanecia mais que
alguns breves minutos
em sua companhia.
Não compreendia por que
sua companheira gostava
tanto de se entregar
freneticamente a lábios
alheios.
Porque não se espelhar nos
amigos vinho e conhaque
Que costumavam se deleitar
em tempo mais longo
Nas taças que os envolviam?
- Questionava a tulipa.
Para evitar escândalos,
A loira se esqueceu por ali
Espumando de raiva,
Enquanto a relação entre as duas se amornava.
Sandro Silva
Sandro Silva é jornalista, grande amigo de trabalho, de socialização de conhecimentos e de bar. Também vive a escrever poesias, e, de vez em quando nos presenteia pelas manhãs, pelas tardes ou pelas noites com elas.
"Como é saudável o ambiente deletério dos bares!", o anônimo Osório Barbosa.
ResponderExcluirUm brinde à Letícia e ao Sandro!
Tim, tim! Saúde!
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirUm grande brinde, Osório!
Excluir... e ao Roberto Algodoal Zabrockis Junior, que me enviou, carinhosamente, o líquido, digo link! kkkk
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